O município rico em beleza natural e patrimonial, chama atenção, por meio das antigas igrejas, coretos, praças, casas, praias, fazendas ou campos inundáveis, onde a presença de pássaros e búfalos, que contempla o cenário. A sede do município foi projetada pelo urbanista Aarão Reis, também responsável pela urbanização de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais.
Iniciou com as aldeias dos índios Maruanazes e Mundis, pertencentes à tribo dos Aruãs. Com a visita do primeiro governador do Pará, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, no início do século XVIII, essas duas aldeias indígenas acabaram se tornando um povoado chamado de Monforte. O povoado foi elevado à condição de vila em 1757 e tornou-se município em 20 de janeiro de 1859. No ano de 1961, por meio da Lei Estadual nº 2.460, novos municípios foram criados, caso de Salvaterra, desmembrado de Soure.
Considerado a “Pérola do Marajó” ou a “Capital do Marajó”, título disputado com o vizinho Salvaterra, Soure é o maior município do arquipélago marajoara, localizado na costa oriental da ilha, onde existem as mais belas praias de toda a região. Também banhado pelo rio Paracauari.
O búfalo é o grande símbolo de Soure. Por isso, é comum encontrá-los pelas ruas da cidade, utilizados como um dos principais meios de transporte, ao lado de moto-táxis e bicicletas. Soure é reconhecida como a “Capital do Búfalo”.
Em setembro de 1998, quando Soure foi a sede da Exposição Nacional de Búfalos. Em 1999, aconteceu o I Festival de Búfalo do Pará. A mola propulsora desses eventos é a Expo-búfalo, mantida há 42 anos no Marajó, local onde a criação do animal começou no final do século XIX.
Significado do Nome
De paisagem exuberante e diversas praias primitivas, Soure já recebeu várias denominações: foi Monte-Forte, depois Menino-Deus e devido à grande quantidade de jacarés sauriuns encontrados na região, os portugueses resolveram rebatizá-la de Soure.